domingo, 24 de janeiro de 2021

AÇORDA DE MARISCOS. O prato mais surpreendente de Portugal!

AÇORDA DE MARISCOS. O prato mais surpreendente de Portugal!



A Açorda de Mariscos foi o prato mais surpreendente que experimentamos em Portugal.

O prato é feito com pão dormido, cozido em um caldo de frutos do mar. 

A textura fica semelhante a uma polenta, e um sabor intenso de mar na boca! 🤤

Uma receita deliciosa muito apreciada no nosso país. Experimente esta açorda de marisco, vai adorar esta mistura de sabores.

INGREDIENTES

  • 450 g de camarão
  • 500 g de amêijoas
  • 150 g de delícias do mar
  • 250 g de pão duro
  • Pimenta (a gosto)
  • Coentros (a gosto)
  • 2 gemas de ovo
  • 3 dentes de alho
  • Sal (a gosto)
  • 50 ml de azeite
  • 1 ramo de coentros para cozer o marisco
  • 500 ml de água


PREPARAÇÃO


Coloque as amêijoas de molho em água com sal durante uma a duas horas. Lave-as em água corrente antes de as cozinhar.

Coloque as amêijoas num tacho com água (pelo menos 500 ml) temperada com um ramo de coentros. Leve a ferver em lume alto. Quando começar a ferver, reduza para lume brando e coza as amêijoas até abrirem completamente. De seguida, escorra as amêijoas e deixe arrefecer. Adicione o camarão e as delicias do mar à água de cozer as amêijoas e coza cerca de 5 minutos. Desligue o lume, escorra os camarões e as delícias do mar e deixe arrefecer. Reserve a água da cozedura.

Retire o miolo da amêijoa, descasque os camarões e corte as delícias do mar aos bocadinhos. Reserve.

Coloque o azeite e os alhos picados num tacho e refogue em lume brando cerca de dois a três minutos. Deite um pouco da água da cozedura e o pão cortado aos bocadinhos. Mexa e vá deitando a água até o pão ficar desfeito, mexendo sempre. Adicione o camarão, o miolo da amêijoa e as delícias do mar aos bocadinhos, tempere com um pouco de pimenta e sal e misture no preparado (adicione mais água e tempere com sal se achar necessário).

Retire por momentos o tacho do lume e misture muito bem as gemas de ovo (tem de ser um processo rápido). Leve novamente ao lume cerca de dois a três minutos. Desligue o lume, polvilhe com coentros picados e sirva de imediato. 

https://www.foodfromportugal.com/

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

PASTEL DE NATA. O mais famoso doce de Portugal!



PASTEL DE NATA. O mais famoso doce de Portugal!

Um autêntico cartão-de-visita nacional, o pastel de nata é um símbolo nacional. Prepare o mais português dos pastéis em sua casa e impressione os seus amigos e familiares. 

INGREDIENTES
1 l leite meio-gordo
2 cascas de limão
2 paus de canela
500 g açúcar
100 g farinha
2 ovos M
10 gemas de ovo M
500 g massa folhada
PREPARAÇÃO

1. Pré-aqueça o forno a 240º C.
2. Num tacho, coloque o leite, as cascas de limão e os paus de canela.
3. Leve ao lume até levantar fervura e desligue.
4. Numa taça, misture o açúcar com a farinha.
5. Acrescente a mistura ao leite, ainda bem quente, mexendo bem com varas.
6. Retire as cascas de limão e os paus de canela e deixe arrefecer durante 10 minutos.
7. Junte os ovos inteiros e as gemas. Mexa com as varas até formar um creme homogéneo. Leve ao lume novamente, mexendo sempre até engrossar.
8. Enrole a massa folhada formando um cilindro e corte em rodelas de 3 cm cada.
9. Com a ajuda dos polegares humedecidos, forre pequenas formas metálicas espalhando bem a massa até ao rebordo.
10. Deite o recheio nas formas e leve ao forno durante 15 minutos, ou até dourarem. Sirva ainda quente. Sugestão: polvilhe com canela.

sábado, 16 de janeiro de 2021

Pão-de-Ló Alentejano

 Pão-de-Ló Alentejano


E um bolinho que se faz muito depressa e fica sempre bem.


Pão de Ló Alentejano – este bolo ficou deveras fantástico!

  • 12 ovos
  • 500gr de açúcar (Cortei 100gr)
  • 250 gr de farinha
  • margarina para untar a forma.

Ligue o forno a 150º e unte a forma de buraco com manteiga e polvilhada de farinha.Separe as gemas das claras e bata as gemas com o açúcar durante pelo menos 15 minutos.



Bata as claras em castelo bem firme e aos poucos junte as gemas alternadas com a farinha envolvendo delicadamente.Verta na forma e leve ao forno, suba a temperatura para 180º e deixe por mais ou menos 40 min..Retire do forno e deixe arrefecer um pouco antes de desenformar.


Fonte original todos os direitos reservados a: http://artes-viagens-sabores.blogspot.com

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Pastel de Feijão. Um doce típico de Portugal.

 

Pastel de Feijão. Um doce típico de Portugal.

O pastel de feijão é um doce típico de Portugal, confeccionado em Torres Vedras desde os finais do século XIX. Embora a receita varie um pouco consoante o fabricante, tem como ingredientes base a amêndoa e o feijão branco cozido.

INGREDIENTES

Para a massa

  • 250 g de farinha
  • 1 pitada de sal
  • 2 colheres (sopa) de creme vegetal
  • 1,5 dl de água gelada
  • Farinha para polvilhar

Para o recheio

  • 250 g de açúcar light
  • 100 g de puré de feijão branco
  • 50 g de miolo de amêndoa moído
  • 6 Ovos
  • 6 gemas
  • Açúcar em pó q.b.


INSTRUÇÕES DE PREPARAÇÃO


Prepare a massa: disponha a farinha sobre a bancada, abra uma cavidade no centro, junte o sal, o creme vegetal e a água, misture bem e trabalhe a massa até ficar macia. Coloque num saco de plástico e guarde-a no frio.

Prepare o recheio: deite o açúcar num tacho, adicione 1 dl de água e deixe ferver durante 10 minutos. Acrescente o puré de feijão e o miolo de amêndoa, desligue o lume e retire a mistura para uma taça. Junte os ovos batidos e as gemas, mexa bem e deixe arrefecer.

Estenda a massa com o rolo sobre a mesa polvilhada com farinha. Corte círculos de massa, forre pequenas formas com a massa, encha-as com o preparado do feijão, polvilhe com açúcar em pó e leve ao forno pré-aquecido a 180º c durante 20 minutos. Retire, deixe arrefecer um pouco e sirva frios.

https://www.teleculinaria.pt/



Tortas de Azeitão. Tradicional portuguesa!

 

As famosas Tortas de Azeitão, uma torta super fofa com doce de ovos, delicioso doce regional do concelho de Setúbal.


Pode ter um leve sabor a limão e canela, um claro exemplo da doçaria tradicional portuguesa.


Tortas de Azeitão. Tradicional portuguesa!

Ingredientes

Massa da Torta

  • Ovo – 10
  • Açúcar – 180gr
  • Farinha Maizena – 50gr
  • Limão – 1/2 Raspa (Opcional)
  • Manteiga – Para Untar
  • Doce de Ovos
  • Gemas – 6
  • Açúcar – 90gr
  • Água – 180ml
  • Para Montar
  • Canela – A gosto

Instruções

Para a massa começa numa taça, bate as gemas com açúcar até se tornar num creme homogéneo e esbranquiçado, de seguida junta a farinha maizena com a ajuda de uma peneira para não criar grumos, se quiseres podes juntar agora a raspa de 1/2 limão.


Bate as claras em castelo, depois junta as claras ás gemas, envolvendo bem com uma colher de pau, tu queres manter tudo fofo e suave, nada de bater!


Unta um tabuleiro grande de tortas, forra com papel vegetal e unta este com manteiga polvilhada com farinha, a camada de torta tem de ser fina (uns 2cm), por isso se não tiveres um tabuleiro grande, usa 2 tabuleiros.


Verte a massa para o tabuleiro e deixa ela repousar uns 30 minutos, vais fazer isto para que as gemas comecem a separar das claras, o que depois de cozidas dão o aspeto famoso das tortas.


Leva a forno médio alto (220C), só com calor a vir debaixo (tu não queres tostar o bolo), e cozer por uns 15minutos, não queres super bem cozido, senão ele perde a elasticidade e torna-se mais difícil enrolar.


Para o doce de ovos, enquanto a massa coze, coloca num pequeno tacho a água com o açúcar e começa a ferver até atingir o ponto fio (por volta de uns 10minutos), a parte bate-se as gemas.


Quando o açúcar atingir o ponto, vais verter aos pontos para cima da gemas batendo sempre sem parar, depois de todo o açúcar vertido, leva ao lume para engrossar um pouco, quando tiver ao teu gosto retira do lume.


No fim monta a torta de azeitão desenformando o bolo, para cima de um pano e retira o papel vegetal, imediatamente barra tudo com o doce de ovos, polvilha canela por cima do doce de ovos, eu gosto de fazer uns riscos, assim apanhas canela só de vez em quando.


Corta a massa em tiras retangulares de 12 por 8 e enrola cada 1 com a ajuda do pano, e estão prontas a saborear!


Dica: Tradicionalmente tu fazes várias tartinhas, mas também fica muito bom como uma tarte grande.


https://www.iguaria.com/

As Típicas Tripas à Moda do Porto

 

As Típicas Tripas à Moda do Porto

Nada como as típicas Tripas à Moda do Porto para demonstrarem o ardil criativo do povo português !
Poder-se-á dizer que é um prato de sobras ?
Sim, pode. As típicas Tripas à Moda do Porto resultaram segundo consta da necessidade de abastecer as naus, antes para a tomada de Ceuta depois para a epopeia dos descobrimentos.

Na cidade do Porto, a população teve o engenho de criar um prato com as miudezas do porto, onde se incluíam as tripas.

Receita de Tripas à Moda do Porto

Ingredientes para 4 pessoas:

  • 1 Kg. Tripas/ Dobrada
  • 500 gr. carne de vaca
  • Costelinhas de porco
  • Entremeada de porco (de preferência salgada)
  • Chouriço de vinho, chouriço de colorau e morcela
  • Cenoura, cebola, alho, cominhos, colorau, piri-piri, tomate maduro ou polpa de tomate, loureiro, sal e vinho branco.
  • +/-1kg Feijão branco, Arroz

Nota: Se gostar de mão de vitela, pode pôr na confecção das tripas, eu neste não pus, mas a receita leva.




Preparação:

Comece limpar as tripas.

Por cozer as tripas em água temperada com sal e 2 folhas de loureiro.
Num tacho grande pique uma cebola grande e um dente alho, junte azeite e leve a refogar, junte a carne de vaca partida aos bocados e um pouco de vinho, deixe estufar lentamente, acrescentando água aos poucos.

Junte a entremeada e as costelinhas para que também cozam e coloque o tomate maduro ou polpa de tomate.
Junte a cenoura partida às rodelas, os chouriços e deixar estufar.
Quando as carnes estiverem cozidas junte as tripas partidas e a morcela, aqui tempere com sal, piri-piri, junte +/- 1 colher de sopa cominhos e outra de colorau.
Deixe estufar um pouco para as tripas tomarem paladar, de seguida junte o feijão já cozido (se cozer o feijão aproveite a água da cozedura para a calda).
Deixe apurar em lume brando, retifique os temperos e já está. Enfeite com salsa.
Faça um arroz de alho “seco” para acompanhar, que se prepara assim:
Num tacho coloque azeite e pique um dente de alho, leve ao lume no mínimo e coloque 1 medida de arroz.
Mexa para envolver o alho no arroz e passado uns segundos deite 2 medidas de água e mexa, tempere com caldo de carne e sal, quando começar a ferver reduza o lume ao mínimo e deixe cozer.

https://www.clubevinhosportugueses.pt/

Barriga de Freira. Doçaria conventual Portuguesa!

 


Barriga de Freira. Doçaria conventual Portuguesa!

Para se ir à história temos que recuar ao Século XV para falarmos sobre a conventual e nacional Barriga de Freira. Ordens religiosas, conventos e até mosteiros foram percursores da doçaria em Portugal!

Especialmente porque constituíam uma fonte de rendimento para gerir estas estruturas, tirando partido do pecado da gula nacional! À época, doces como a conventual e nacional Barriga de Freira eram considerados um luxo!

Representavam o “grand finale” de uma refeição!

Também eram utilizados em grande quantidade nas comemorações das festas litúrgicas e vendidos não como manjar de príncipe, mas como doce do céu.

História de doçaria como a conventual e nacional Barriga de Freira, está diretamente relacionada com o desenvolvimento económico, social e cultural do país.

Os doces sempre estiveram presentes no fausto das refeições dos conventos, mas somente a partir do século XV, com a divulgação do açúcar, atingiram notoriedade.

O açúcar possibilitou a criação de várias “caldas”, que mãos sábias souberam encontrar e padronizar.

Além de fortuna, os conventos tinham fácil acesso aos diferentes produtos para praticarem uma boa mesa.

A famosa zona de Tentúgal é disso grande exemplo, e esta iguaria pode por exemplo encontrar-se em todas as pastelarias desta vila.

À semelhança do Pastel de Belém, a conventual e nacional Barriga de Freira apenas nos permite obter uma receita aproximada que aqui deixamos.



Ingredientes:


Para o doce

  • 100 g de amêndoas ralada
  • 12 gemas
  • 200 ml de água (200 g se for pesada na Bimby)
  • 500 g de açúcar
  • 50 g de miolo de pão
  • Para a cobertura e decoração
  • canela em pó p/ polvilhar
  • amêndoa p/ decorar (opcional)


Confeção Tradicional:

Rale o miolo do pão e reserve. A amêndoa poderá ser ralada finamente (sem pele) na altura da confeção do doce ou comprada já moída.

Leve a água com o açúcar ao lume e deixe ferver cerca de 2 minutos até ficar em ponto de pérola (verifica-se o ponto deixando correr um pouco de calda de uma colher; esta corre em fio e fica com uma bola suspensa na ponta). Retire do lume e deixe arrefecer um pouco.

Junte a amêndoa e o pão à calda e leve novamente a ferver em lume brando, mexendo sempre. Quando levantar fervura, mantenha mais um pouco no calor (cerca de 5 minutos).

Retire uma porção do preparado para uma taça e envolva nela as gemas, levemente batidas, mexendo rapidamente para que não cozam.

Junte o preparado das gemas à restante calda e leve novamente ao lume. Deixe ferver, mexendo sempre, até atingir ponto de estrada fraco (ao passar uma colher na calda, forma-se uma espécie de estrada que deixa ver o fundo do tacho).

Retire do lume e coloque num prato ou taças de servir. Sirva a barriga de freira fria, polvilhada com canela e decorada a gosto, com amêndoa.


Preparação na Bimby:


Coloque o pão no copo e rale durante 10 seg. / vel. 9. Retire e reserve.

Rale a amêndoa (sem pele) do mesmo modo que o pão e reserve.

Coloque a água e o açúcar no copo e aqueça 25 min. / Varoma / vel. 1.

Retire o copo da base e deixe a calda arrefecer, cerca de 15 minutos, até aos 60º C.

Junte a amêndoa e o pão à calda e programe 8 min. / Varoma / vel. 1.

Programe mais 15 min. / Varoma / vel. 1 e adicione as gemas, ligeiramente batidas, pelo bucal da tampa.

No fim do tempo, retire de imediato do copo e coloque num prato de servir ou distribua por taças individuais. num prato ou taças de servir.

Sirva a barriga de freira fria, polvilhada com canela e decorada a gosto, com amêndoa.

SUGESTÃO:

Prepare um Pudim Molotov para aproveitar as claras que não usou na Barriga de Freira.




Açorda à Alentejana. O prato mais conhecido da culinária alentejana!

Acorda

Açorda à Alentejana. O prato mais conhecido da culinária alentejana!


A Típica e democrática Açorda à Alentejana é, fora do Alentejo, o prato mais conhecido da culinária alentejana.
Vai à mesa do pobre e do rico e raro é o dia que não constitui o almoço do trabalhador rural.

Ingredientes:

  • 1 bom molho de coentros (ou um molho pequeno de poejos ou uma mistura das duas ervas
  • 2 a 4 dentes de alho
  • 1 colher de sopa bem cheia de sal grosso
  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 1,5 litro de água a ferver
  • 400 grs de pão caseiro (duro)
  • 4 ovos

Confecção:

Pisam-se num almofariz, reduzindo-os a papa, os coentros (ou os poejos) com os dentes de alho, a que se retirou o grelo, e o sal grosso.
Deita-se esta papa na terrina ou numa tigela de meia cozinha, que neste caso fará ofícios de terrina.
Rega-se com o azeite e escalda-se com a água a ferver, onde previamente se escalfaram os ovos (de onde se retiraram).
Mexe-se a açorda com uma fatia de pão grande, com que se prova a sopa.
A esta sopa dá-se o nome de sopa «azeiteira» ou «sopa mestra».
Introduz-se então no caldo o pão, que foi ou não cortado em fatias ou em cubos com uma faca, ou partido à mão, conforme o gosto.
Depois, tapa-se ou não a açorda, pois uns gostam dela mole e outros apreciam as suas sopas duras.
Os ovos são colocados no prato ou sobre as sopas na terrina, também conforme o gosto. 
Tem muitas variantes, mais influenciadas pela mudança de estações do que, como é regra em cozinhas tradicionais, de terra para terra. É sempre um caldo quente e transparente, aromatizado com coentros ou poejos, ou os dois, alhos pisados com sal grosso e condimentado com azeite. Dão-lhe consistência fatias ou bocados de pão de trigo, de preferência caseiro e duro.
Acompanha-se geralmente com ovos escalfados, que também podem ser cozidos, e azeitonas. Muitas vezes, na água utilizada já se cozeu uma posta de pescada ou de bacalhau.
Também pode ser acompanhada com sardinhas assadas ou fritas. No Outono, é muitas vezes enriquecida com tiras finas de pimento verde, que se escaldam com a água.
Ao mesmo tempo que as ervas, é acompanhada com figos maduros ou um cacho de uvas brancas de mesa.